21/12/07

BOM ANO ...


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila
e espera desde sempre.
por: Carlos Drumond de Andrade

NATAL ...NATAL ....

NATAL... tempo de esperança... esperança no porvir que ressurge, tempo de mil propósitos de fraternidade, de partilha, de doação àqueles que nos são próximos de um pouco mais de ternura, mais atenção, mais humanidade... o refazer dos sonhos de infância, quando esperava, desesperando, que aquele Infante nascido nos viesse a contemplar com uma visita, para depôr na chaminé, o tão ansiado presente de Natal... mas o Deus Menino deixou fazer visitas e "delegou" num dos seus Santos de confiança, o velho São Nicolau... que nunca conseguiu saber o caminho da minha casa... ou então teria receio de não caber na chaminé, quem saberá?
NATAL... um tempo em que a partilha de sonhos se esbate na verdade de uma esperança, feita poema, em que se canta a alegria, supostamente presente nos cânticos dos Anjos celestes, que fazem ecoar pela imensidão dos céus:
"GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!"
E será neste cântico de glória e louvor que vou repensando o meu Natal, que será tanto mais vivido quanto os Homens estejam realmente cientes de que o Menino Deus é um sinal do Amor do Pai, que espera pela BOA VONTADE para trazer a PAZ a toda a humanidade.
Entretanto... que o Menino Jesus nos conceda, sempre...
...BOAS FESTAS !

17/12/07

ARVORE DE NATAL ...

Quisera Senhor
este Natal,
armar uma árvore
dentro de meu coração
e nela pendurar,
ao invés de presentes,
o nome de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e de perto,
os antigos e recentes,
os que vejo todos os dias
e os que raramente encontro.

Os sempre lembrados e os que,
às vezes, ficam esquecidos.

Os constantes e os intermitentes,
os das horas difíceis e os
das horas alegres.
Os que, sem querer, eu magoei ou,
sem querer me magoaram.

Aqueles a quem conheço profundamente
e aqueles que me são conhecidos
só as aparências.
Os que pouco me devem
e aqueles a quem devo muito.
Meus amigos jovens
e meus amigos velhinhos.

Meus amigos homens feitos
e as crianças, minhas amiguinhas.
Meus amigos humildes
e meus amigos importantes.

Os nomes de todos
que já passaram por minha vida.
Os que me estimam e admiram
sem eu saber
e os que amo e estimo
sem lhes dar a entender.

Quisera, senhor,
neste Natal
armar uma árvore
de raízes muito profundas
para que seus
nunca mais
sejam arrancados de minha vida.

Uma árvorede ramos muito extensos
para que os novos nomes,
vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos já existentes.

Uma árvore de sombra muito agradável
para que nossa amizade,
seja um momento de repouso
no meio das lutas da vida...
BOM ANO 2008


BOAS FESTAS ...FELIZ NATAL ...BOM ANO


-----NATAL é tempo de benevolência, de perdão, de generosidade e de alegria.
-------NATAL deverá ser o tempo do espírito de amor, o tempo em que o amor de Deus e o amor dos seres humanos deverá prevalecer acima de todos os ódios e amarguras, um tempo em que os nossos pensamentos, as acções, e o espírito das nossas vidas manisfetam a presença de Deus em plenitude.
-----Que DEUS, na sua infinita bondade, nos abençoe e encha de paz os nossos corações na noite Santa de Natal.

----------------------BOAS FESTAS

09/12/07

NO ADVENTO... ENQUANTO NÃO CHEGA A LUZ !

---- Quando os calendários litúrgicos indicam o Advento, não podem restar dúvidas a ninguém: VEM AÍ O NATAL!
-----Cada ano que passa se vai constatando que a Festa da Família, com os serões à lareira, depois da lauta Ceia de Consoada e enquanto se aguardava pela Missa do Galo, onde beijavam o Menino e vinham, alegres, abrir os presentes que o Menino Deus, nascido nas palhinhas de uma humilde manjedoura num Presépio em Belém de Judá, foi substituída pelo patusco e tão americano Pai Natal, que já nem precisa de se mascarar muito, porque as crianças começam a perceber, bastante cedo, que aquilo é uma promoção comercial de um qualquer Centro que pretende promover a época do vale tudo.
---- Por vezes, porque ainda não é proibido pensar, dou comigo a relembrar toda a caminhada que se fazia desde o I Domingo do Advento até à Missa do Galo, na Noite Santa. Em cada Domingo do Advento era explicado um capítulo da história do nascimento do Menino Deus, acontecida em Belém de Judá, vai fazer dois mil e sete anos. Falava-se das professias de Jeremias ou de Isaías..."...e tu, Belém. cidade de Judá, não serás a mais pequena entre as cidades da terra, porque de ti nos será dado um Salvador, que será Luz das Nações...". Ao mesmo tempo começava a preparação das cerimónias e festas próprias da época Natalícia, aprendiam-se cânticos ao Deus Menino, lembrava-se a preferências dos brinquedos que gostariam que o Jesus Natal lhes iria proporcionar... pois até se tinham portado todos muito bem... A lembrança do sabor das deliciosas iguarias da Consoada, começava a fazer crescer água na boca... como estarão as velhozes este ano?... e os coscorões... as azevias... as rabanadas! Se recordá-las nos faz ficar com a boca doce! Será isto um "Milagre de Natal"? Talvez... não deve haver outra razão para não ser mesmo um prodígio do Menino.
----- No entanto... tem sempre de haver um "no entanto" a emperrar o entusiasmo desta festa que já foi da Família, quando vinham todos, alguns de terras muito distantes, louvar o Deus Menino do Presépio da terra, comer as batatas com bacalhau da alegre Consoada, passada com todos os entes queridos presentes, deliciar-se com o magnífico perú, muito tostadinho, cantar alegremente junto ao presépio... até que chega a hora da Missa do Galo, onde vão louvar o Menino Jesus, cantar em Seu louvor, beijar o seu pézito rosado... desejando que tudo termine para ir vêr as prendas que os Anjos do Céu, mandados por Jesus, trouxeram para cada um de nós, em recordação das oferendas que os pastores lhe fizeram na Noite Santa, complementadas pelos Magos do Oriente, quando ofertaram ouro...incenso...mirra, muitas coisas estão a mudar!
----- É que o Natal agora é outra coisa, está mais comercial, mais "soft", mais virado para as grandes vendas nos centros comerciais, que não olham a meios para conseguir os seus fins! Dos Natais americanos herdámos o Pai Natal, um simpático velhinho de barbas brancas, que está imbuído de espírito natalício sob a invocação de Papai Noel, Santa Claus, São Nicolau... e aproveita-se para incentivar o comércio das mil e uma prendas que irão ser necessárias para a Consoada. Dantes... os restaurantes fechavam na Noite Santa, para que todos pudessem estar reunidos em família, mas agora os tempos são outros e também os restaurantes fazem gala em oferecer os seus serviços de Consoada, as Discotecas e Casas de Diversão nocturna tratam de fazer pela vida, tal como as agências de viagem se dedicam a programar férias de Natal para quem pretenda mudar de ares.
----- O pinheiro de Natal, a simpática Árvore de Natal, seja natural ou um produto "made in China", é uma inovação herdada das Igrejas Protestantes, desde há muitos anos, com uma enorme tradição nos lares portugueses, que a montavam ao pé do Presépio. começa a, gradualmente, ir substituindo a representação do Nascimento do Deus Menino de uma forma bastante assustadora. Talvez esteja a ser necessário reencontrar-se o velho espírito dos Natais de outros tempos, para se voltar a ouvir o suave cântico dos Anjos, naquela Santa Noite de há mais de dois mil anos:
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"GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS"

11/11/07

ANJOS?... afinal, como os vêmos?

------Quando criança, ouvia chamar "anjinho" a outras crianças, especialmente se mais pequenas que eu, ou então quando elas... morriam. Também recordo vêr as crianças vestidas de "anjinho", incorporadas nas procissões que se faziam lá na zona onde morava. Na escola aprendi haver também uma ave marítima que tinha este nome, apesar de também ser conhecida por "Alma negra". Ao longo do meu crescimento fui aprendendo ser também a designação dada aos ingénuos, às pessoas manipuláveis com facilidade, em suma... aos trouxas.
------Depois deste intróito, a pergunta pertinente será: AFINAL... o que são os ANJOS? Como os vemos no dia-a-dia das nossas vidas? Claro que estas perguntas têm uma resposta... que não é fácil, mas sim sujeita à habitual parcimónia no que concerne a aceitação como verdade ou não, pois estas coisas do espírito não se impõem a ninguém nem tampouco se explicam.
------Os ANJOS, do grego "mensageiros" ou "anunciadores", são, para as Igrejas Católica e Ortodoxa, espíritos celestiais criados por Deus para seu ministério. No conceito religioso será qualquer dos espíritos celestiais que pertencem ao último dos nove coros. Na zoologia temos a considerar o PEIXE-ANJO. Em sentido figurado será qualquer pessoa que tenha qualidades próprias dos espíritos angélicos; pessoas boas e puras; mulher virtuosa e bondosa ou criança... morta, como atrás havia dito. Se uma pessoa é má, será um "Anjo mau", ou seja... um "Diabo", por ser um "Anjo que se rebelou contra Deus". Já o "Anjo Patudo" será aquela pessoa que está muito longe de ter a inocência ou boas qualidades que outros lhe atribuem.
------Na Bíblia, Deus faz-se representar, geralmente, na forma de um ser chamado "ANJO DO SENHOR" (Jud. 2,1-4; II Sam. 14-16). Este Anjo é frequentemente identificado com o Senhor, como nas aparições a Agar, a Moisés, na sarça ardente, à burra de Balaão, etc. No Antigo Testamento os Anjos aparecem adornados de muitas qualidades humanas- Falam, comem e possuem uma sabedoria limitada (II Sam. 14,20). Entre as suas principais funções, figura a de servir de guia aos homens. Um Anjo acompanhou o criado de Abraão na sua viagem em busca de uma esposa para Isaac; outro guiou o povo de Israel através do deserto (Êx. 23,20). Aconselhavam espacialmente os profetas e protegiam os homens de todo o mal (Gén. 19,10-15; Sal. 34,7). Em Zacarias, e especialmente em Daniel, os Anjos surgem classificados em diferentes ordens: ANJOS e ARCANJOS, Miguel, Gabriel (Dan. 8,16; 10,13; 12,1) e Rafael (Tob. 6,19). Outros são citados nos "Apócrifos", como Jeremiel, Faltiel e Uriel. Em Daniel alude-se a estes seres como guardiões e príncipes (4,13-17), SATANÁS é nomeado pela primeira vez como "PRÍNCIPE DOS ANJOS CAÍDOS", em Job (1,6-12). No Novo Testamento, formam coros ou multidões, como no Nascimento de Cristo e nas tentações no deserto (Mt. 4,11). Jesus fazia a distinção entre ANJOS BONS e MAUS (Mat.4,1.11) e ensinou a doutrina dos Anjos da Guarda das crianças (Mat. 18,10). Os "Anjos das Igrejas" (Apoc. 2,1;3,1), que em determinada época foram identificados com os bispos, são considerados, actualmente, ANJOS DA GUARDA ou CUSTÓDIOS.
------Em Portugal, a devoção ao ANJO da GUARDA, mensageiro de Deus em momentos importantes da História da Salvação na Igreja Católica, é muito antiga. Tomou, porém, um incremento especial com as Aparições do Anjo, em Fátima, aos Pastorinhos. O Papa Pio XII mandou inserir esta comemoração no nosso calendário , sendo celebrado no dia 10 de Junho.
------Os ANJOS CUSTÓDIOS ou da GUARDA, são aqueles que se acredita terem sido destinados por Deus a cada uma das pessoas, para as guardar.
------Pode ser apenas uma crendice, sem ponta de verdade... mas o que é verdade é que nada me custa aceitar que Aquele que fez todas as coisas também "fez" os Anjos, pois não me inclino muito para as teses que se fundamentam na "Teoria da Evolução", do senhor Darwin, porque terá havido algo que proporcionou todas as belezas que os nossos olhos vêem espalhadas pelo Universo... e esse "algo" só pode ser DEUS.
------Assim como assim..."ANJO DA GUARDA, MINHA COMPANHIA, GUARDAI A MINHA ALMA, DE NOITE OU DE DIA,"

09/11/07

O ADAMASTOR? Quem é?


------Quando compulsamos a história Marítima dos Portugueses, na gesta dos "Descobrimentos" que fizeram, somos confrontados com algumas personalidades do mundo da lenda, uns mais conhecidos outro menos, mas figuras usadas para dar mais realce às dificuldades da empresa. É sobre um personagem mítico que hoje pretendo dissertar: O ADAMASTOR! O tal estafermo que houve que levar de vencida para que aqueles bravos que estavam a navegar ao serviço de D. João II levassem por diante as suas importantes missões.
------O Adamastaor é um dos gigantes, filhos da Terra, que se rebelaram contra Zeus. Fulminados por este, ficaram dispersos e reduzidos a meros promontórios, ilhas ou fraguedos. O seu nome surge, certamente, pela primeira vez em Sidónio Apolinário, sendo usado pelo poeta Luis de Camões, n'os Lusíadas - canto V, como o gigante do Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança), que afundava as naus, e cuja figura se desfazia em lágrimas, que eram as águas salgadas que banhavam a confluência dos oceanos Atlântico e Índico. O episódio do Adamastor representa, assim, em figuração grandiosa e comovida, a sua oposição à audácia dos navegantes portugueses e a predição da história trágico-marítima que se lhe seguiria. É que para lá do Bojador erguia-se um conjunto de lendas e superstições que a imaginação mitogâmica criara a partir do mundo desconhecido. O marinheiro quatrocentista não podia deixar de sentir o mistério que envolvia tais lendas e cujo medo se transpunha para o Tenebroso cabo.
------À custa de uma experimentação contínua, os argonautas Portugueses aprenderam a recusar esses mitos e chegaram com Bartolomeu Dias ao Cabo da Boa Esperança. antiga fama da impossibilidade de navegar e que lhes abria as portas da Índia. Os mares desse Cabo serviram, muitas vezes, de sepultura a naus e a gentes carregadas de riquezas e de desilusões, como que querendo anunciar as profecias do Adamastor:
-----"C'um tom de voz nos fala horrendo e grosso,/Que parece saír do mar profundo./Arrepiam-se as carnes e o cabelo/ A mim e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo. (V,40). Aqui espero tomar, se não me engano,/De quem me descobriu suma vingança;/ E não se acabará só nisto o dano./ Naufrágios, perdições de toda a sorte,/Que o menor mal de todos seja a morte. (V,44)/ Eu sou aquele oculto e grande cabo/ A quem chamais vós outros Tormentório/."
------Muito se nos dará agora que houvesse um mito Adamastor, quando nos confrontamos com uma quase condenação daqueles que "deram novos mundos ao mundo", que ousaram e "passaram ainda além da Taprobana"... "em perigos e mil guerras esforçados, mais do que o permitia a força humana"... e "entre gente remota edificaram, novos Reinos, que tanto sublimaram".
------Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e parece que o Adamastor acabou, agora e finalmente, por vencer o querer daqueles heróicos marinheiros que, outrora, o haviam desafiado e subjugado... e até eram gente de Portugal!

04/11/07

O ABRAÇO ....

----O "ABRAÇO" é uma terapia bastante eficaz. Alguns estudos têm revelado que o Homem tem uma necessidade efectiva de ser tocado. Esse contacto deixa-nos confortáveis e em paz. O Doutor Harold Voth, distinto psiquiatra da Universidade do Kansas - EUA, afirma:...o abraço é o melhor tratamento conhecido para a depressão!"
----Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja activado.
----Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que nos sintamos mais jovens .
----Dentro da nossa casa, um abraço todos os dias reforça os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
----É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes. Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois dos nossos desgostos.s e acidentes.
----Membros de uma família reunidos em situações de triteza encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
----O abraço é um acto de encontro de si mesmo e do outro.
----Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro. Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida, mas é difícil abraçar um estranho. Sentimos dificuldades em abraçar um doente, um mendigo ou uma pessoa desconhecida. E cada pessoa acaba por descobrir na sua capacidade de abraçar o seu nível de humanização, o seu grau de evolução afectiva.
----É natural haver no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, certamente por alguma razão misteriosa, ligamos a ternura com sentimentalismos, fraqueza ou vulnerabilidade.
----Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixarmos que nos abracem.
----O abraço é uma afirmação muito humana do ser , que tem muito valor. É bom... não custa nada... e exige tão pouco esforço. É tão saudável para quem dá como para quem recebe.
Pensemos nisso.
A emoção do abraço é algo que tem um gostinho especial.
Experimentemos ... abraçar mais. Vamos constatar que até nem dói... e sabe tão bem... tão bem... tão bem...

31/10/07

ETIMOLOGIA... o que é isso?

O O termo "etimologia", deriva do grego e significa "origem" e "razão" do significado e da forma que apresentam as palavras, ou seja a "verdade" da palavra. Na gramática estuda isoladamente as palavras consideradas nos aspectos já referidos. É uma interpretação expontânea que se atribui, na linguagem vulgar, a uma palavra que é relacionada com outra de origem diferente. A relação estabelecida pode originar evoluções semânticas ou provocar deturpações fonéticas.
A A etimologia estuda a derivação dos vocábulos no mais amplo sentido e investiga a origem e a evolução da fonética, da ortografia e do significado de cada palavra. Toda a hipótese sobre a evolução de um vocábulo deve ter conta as leis sobre as variações fonéticas, pois as palavras atingem a sua forma através de um processo. Muitas vezes compõem-se de primitivos morfemas autónomos, que acabam por perder a sua independência. Os etimologistas têm, pois, de possuir um conhecimento profundo das raízes e dos afixos do idioma que investigam. Por outro lado, a etimologia procura classificar genealógicamente os significados originais de cada palavra, no quadro das analogias conhecidas e das leis da probabilidade psicológica. A toponímia tem um valor particular em etimologia.

x Os topónimos aludem, geralmente, a características típicas das localidades e, muitas vezes, têm origem em substratos ou superstratos, o que os torna particularmente interessantes. Na sua maior parte, o léxico do português provém do latim. São, porém, relevantes os substratos Celtas (ex. Conimbriga, Bragança, camisa, saia, cerveja...), Gregos e Fenícios (ex. malha, mapa...), os superstratos germânicos (ex. baluarte, barriga, gastar, guerra, roubar, raça...) e Árabe (ex. açorda. álcool, alecrim, algarismo, oxalá, xarope...) e os empréstimos provenientes de diversas línguas, com destaque para o Castelhano, o Francês e o Inglês.

d Jamais se poderá compreender a deturpação da língua pátria se não houver um interesse em dar à língua o sentido etimológico daquilo que se diz. Mas temos que entender que as novas palavras, provenientes das emigrações e migrações dos povos de todo o mundo, são uma consequência disso mesmo... e é o Povo que faz a língua e não o inverso. No Brasil diz-se de uma maneira diferente de Portugal, tal como em Moçambique ou Angola há outra maneira de pronunciar? É na diversidade que se vai tornando a língua mais rica... se etimológicamente há verdade na palavra dita!

h E como é bonita a Língua Portuguesa !!!

19/10/07

DIALOGANDO...

**** O ser humano, pelo seu perfil psicosomático, precisa de viver acompanhado.
---- Tem uma necessidade intrínseca em se relacionar com o outro, de comunicar socialmente com o mundo em que vive, de estar em constante contacto com outros seres, seus iguais. Quando foge do mundo, isolando-se da sociedade e do convívio com o seu semelhante, torna-se num ser embrutecido, endurecido, completamente desligado dos sentimentos que lhe deveriam ser próprios.
**** Momentos há, digamos a verdade, em que há a necessidade de ficar-mos a sós, fechando-nos na nossa concha, numa íntima auto-análise do próprio mundo , especialmente quando pretendemos melhor o nosso "eu". São estas ocasiões que nos tornarão capazes de melhor entender e conviver com os outros em sociedade.
**** Uma das atitudes mais simples e essênciais para o ser humano é dialogar.
**** Quando conversamos, estabelecemos contacto vital com o mundo que nos rodeia. Somos parte desse mesmo mundo, porque participantes activos através do diálogo, porque dialogar é a maior fonte de prazer que possuímos.
**** É através deste intercâmbio que transmitimos experiências e absorvemos as dos outros, coisa que nos será bastante útil.
**** Além do enriquecimento pessoal, que nos é proporcionado, podemos deste modo avaliar os nossos sentimentos de solidariedade e cooperação, reportando-nos aos diálogos mais construtivos e enobrecedores do carácter.
*****É este um bom conselho que podemos dar a nós próprios: Não desperdicemos os diálogos com aqueles amigos que nos são mais próximos e vamos procurar incentivá-los nas nossas vidas.
**** Por certo que estaremos a tornar mais rica a nossa vida e seremos pedras angulares da sociedade a que pertencemos. DIALOGUEMOS, POIS!!!

14/10/07

MOMENTO DE POESIA




-----Alma minha gentil, que te partistes,

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--------Tão cedo desta vida, descontente

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-----Repousa lá no céu, eternamente...

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------ E viva eu cá na terra, sempre triste

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------Se lá, no assento etéreo, onde subiste

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---------Memória deste vida, se consente...

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------Não esqueças amor, ardente

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----------Que já em meus olhos, tão puro vistes!!!

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------E se vires que pode merecer-te

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-----------Alguma coisa a dor que me ficou

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------Da mágoa, sem remédio, de perder-te

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-------- Roga a Deus, que teus anos encurtou,

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------Que tão cedo, de cá, me leve a ver-te...

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--------... Quão cedo dos meus olhos te levou!

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------------------------(...Luis Vaz de Camões...)

13/10/07

RECOMEÇAR ...



Não importa onde paramos... em que momento da vida nos cansamos... o que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar.


Recomeçar é dar uma nova chance a nós mesmo... É renovar as esperanças na vida e, o mais importante: acreditar em nós novamente.


Ficamos com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...


Sentimo-nos só por diversas vezes? É porque fechamos a porta até para os anjos...


Estamos sózinhos?


Talvez tenhamos afastado as pessoas no nosso "período de isolamento"..


Acreditámos que tudo estava perdido? Era o início da nossa melhora...


Pois bem, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz... de encontrar prazer nas coisas simples, novamente..


Que tal dar um jeito no visual, fazer um novo curso ou realizar aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa?


Quantos desafios a vida oferece! Quanta coisa nova poderá ser descoberta!


Quando nos entregamos à tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis. O mau humor vai minando nosso fígado, até a boca ficar amarga.


Se nos sentirmos assim, com a sensação de derrota, é hora de recomeçar.


Qualquer dia é um bom dia para enfrentar novos desafios.


Define-se onde se quer chegar e dá-se o primeiro passo.


Começa-se por fazer limpeza mental, jogando fora todos esses pensamentos e sentimentos pessimistas que se acumularam ao longo do tempo.


Atira-se para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade de entrar.


Desfaz-se desse sentimento de inferioridade, de incapacidade, e valoriza-se.


Somos o que fizermos de nós.


Em seguida,faz -se uma "limpeza" em casa. Joga-se fora todo aquele lixo que se acumula há anos, só como recordação do passado. Papéis velhos dos quais nunca se precisou. Abre-se o guarda-roupa e retira-se tudo o que não se usa mais.


Para recomeçar é preciso abrir espaços mentais e físicos... Depois que tomarmos essas providências, ler-se um bom livro e assistir a um bom filme, para alimentar a mente, com idéias positivas e optimistas.


Aproximemo-nos dos amigos, dos familiares, das pessoas alegres que nos ajudarão a sustentar o bom ânimo e a coragem.


Procuremos um lugar calmo e rezemos a Deus uma prece. Mas começando a agradecer pela vida, pelas oportunidades renovadas, pelos obstáculos e desafios que surgem no caminho.


Eles nos fazem mais forte quando os superamos.
Lembremo-nos o dia de hoje é uma página em branco que Deus nos oferece para que comecemos um novo capítulo da nossa vida.


Recomeçar é só uma questão de querer. Se quizermos Deus quer.


É por isso que Ele acena sempre com uma nova chance chamada presente.


Pensemos nisto e recomecemos ....

A CAPACIDADE DE SABER OUVIR ...


b - A maior parte de nós tem plena capacidade auditiva, mas isso não significa necessariamente que tenhamos o dom de saber ouvir.
m - Embora a audição seja uma dádiva maravilhosa, não há como negar que poucos, muito poucos de nós, dominamos a arte de ouvir.
G - Ainda não conseguimos ouvir os queixumes dos outros sem que atravessemos um comentário a respeito os nossos próprios aborrecimentos.
mm - Deixamos assim de escutar as histórias dos outros, para narrar a nossa própria, como se apenas esta fosse digna de ser registrada e conhecida. Ainda não conseguimos ouvir as críticas que nos fazem. Em poucos instantes já estamos irritados e ofendidos, mais preocupados em nos defender ou até em agredir verbalmente o outro.
t - Ouvir com serenidade tudo o que nos querem falar, por ora, parece ser superior às nossas forças. Ainda não conseguimos ouvir conselhos e orientações que sejam dirigidas à nossa melhoria íntima.
- - Esse tipo de conversa sempre nos parece aborrecida e sem sentido, afinal, muitas dessas palavras sábias representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios. Não estamos dispostos a isso.
k - Mas se a conversa gira em torno de maledicências, aí então, os ouvidos parecem ficar mais capazes de registrar sons e nosso interesse fica aguçado.
o - O sono passa e sempre há tempo para querer saber algum detalhe a mais a respeito do assunto. Muita conversa inútil preenche nossas horas e consome nosso tempo.
s - Muitos exemplos infelizes são tomados como modelos de atitude, por equívoco daqueles que os ouvem.
a - Inúmeras dificuldades são criadas em nossa intimidade pelo desequilíbrio gerado pela maledicência. Por outro lado, muitos amigos precisam de nós para um diálogo saudável e nós não temos sensibilidade suficiente para deixá-los falar. Muitas palavras acertadas que nos auxiliariam a não incidir mais uma vez no mesmo erro, deixam de ser escutadas por desatenção.
l - A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons. Temos sido surdos em um mundo repleto de sons que poderiam transformar nossas vidas em sinfonias de amor e de realização.
k - Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas de pessoas que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar.
t - Somos surdos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir. É necessário e urgente que desenvolvamos a real capacidade de ouvir.

12/10/07

ELOGIAR ...

d O ser humano é feito, entre outras coisas, de sonhos, ideais, expectativas...
h O futuro, apesar dos percalços e obstáculos do presente, sempre se desenha com bons ventos, melhorias e conquistas. Por isso, sempre devemos prosseguir lutando, doando o melhor de nós na busca dos objetivos e metas.
n Nesse percurso, à medida que nos esforçamos, alcançamos degraus intermediários e vitórias parciais que nos animam e estimulam.
C Ser reconhecido pelos que nos cercam, parentes ou colegas de trabalho, é um grande incentivo. Aprendemos a elogiar as boas atitudes, as idéias felizes, os esforços sinceros daqueles que caminham conosco.
f Digamos-lhes o quanto foi importante trabalhar juntos dedicadamente.
u Evitemos abrir a boca para a crítica desalentadora, tendo em mente que colhemos tudo o que plantamos. O rigor desanima e afasta, tanto quanto as bajulações excessivas.
k Elogiar é reconhecer os esforços dos outros, assim como gostaríamos que fizessem conosco.
(Adaptado do livro"Pequenas Atitudes", de Joamar Z. Nazareth. )

10/10/07

QUEBRANDO TABÚS...

* Jamais alguém poderá afirmar que os tabús não são quebrados, que os espíritos são retrógrados e têm ainda mil e um cuidados para que a Santa Inquisição, a Comissão de Censura ou os formados em iliteracia pela "Universidade da Ignorância" não venham a julgar este texto fora do contexto das coisas que se devem divulgar.
* É a partir do cumprimento da primeira centúria do milénio passado que as grandes transformações têm o seu início. A "Antiguidade Tardia" é uma época de charneira, pois é nela que começa a definir-se um código de actos sexuais proibidos, acoplados a uma nova moral, que é anterior ao Cristianismo e sobre a qual o ideário católico exerce grande atracção. De uma bissexualidade activa desliza-se para uma "heterossexualidade de reprodução" e o casamento ir-seá lentamente constituíndo em instituíção fundamental da sociedade - consequentemente , nota-se uma certa tendência para a sua "estabilização".
* As ligações carnais dentro do mesmo sexo são crescentemente censuradas. Ora a religião cristã ascende nesta atmosfera mental. Recolhe os traços desta moral pagã em formação e desenvolve-os, retendo igualmente a herança do judaísmo (Verney, Arlès, Foucault).
* Nistzsche acreditava ter reconhecido no ressentimento anti-sexual a essência do Cristianismo. Bullough irá classificá-lo de religião sexualmente negativa. O que é certo, é que do Baixo Império aos nossos dias nunca o Cristianismo deixou de lançar a desconfiança sobre os prazeres carnais. O fim da sexualidade era a procriação. Todo o uso que tivesse claramente como objectivo a não reprodução era "condenado": as relações extra-conjugais, a polução, as práticas homossexuais, com animais, etc...etc.
* Sexo, pois, só no meio do casal e mesmo aí, se era reconhecido o papel da instituíção no combate à excitação do apetite sexual do homem, a moderação era inssistentemente recomendada (Flandrin). A longa duração deste modelo monogâmico e indissolúvel do casamento é o facto mais marcante da história da sexualidade ocidental (Arlès). Todavia, o seu triunfo não é síncrono da ascenção da religião cristã. Só surgirá entre os séculos IX e XII, contrastando com o modelo laico aristocrático - acto privado, celebrado entre famílias para satisfazer os jogos do poder e contrapoder e desfeito ao sabor da precaridade das alianças. * Numa primeira fase, a batalha da Igreja incide sobre a publicidade da cerimónia e o reconhecimento social da importância da intervenção eclesiástica. Só a partir do século XII a indissolubilidade do matrimónio começa a ser a preocupação dominante. Luta tenaz mas por fim vitoriosa. Nas camadas populares, a norma eclesiástica não teria encontrado grande resistência, pois, segundo Arlès, foi ao encontro de uma criação expontânea das colectividades rurais, condição prévia da estabilidade da própria comunidade.
* Já Georges Duby sustenta a hipótese de que o modelo da Igreja, ao impor-se logo a partir do século IX, servirá sobretudo os interesses dos senhores no enquadramento dos seus dependentes no seio de uma disciplina de costumes, repercutindo-se na consolidação das relação de produção.
* Um problema que continuará a motivar discussões, críticas e reparos... mas isso depois falamos.
Um trabalho baseado no artigo CLIO NA HORA DO SEX APPEAL, publicado na revista Lêr História nº. 4 - 1985

05/10/07

A INTELIGÊNCIA... talvez...

Nos dias de hoje, há uma ideia muito limitante na área da inteligência, apostando-se na afirmação de que é um as pessoas mais inteligentes terem uma "velocidade mental" bastente mais rápida. Há a ideia generalizada de que as pessoas mais espertas são mentalmente mais expeditas, e este é um conceito já antigo mas muito... vago. Podemos reportar-nos ao passado, e remontar ao século XVII, ao filósofo inglês Thomás Hobbes, mas, este conceito, entretanto, nunca mais foi posto de lado. Os psicólogos de hoje mencionam, com frequência, a "teoria" da "velocidade mental" e da "velocidade de processamento da informação", no campo da inteligência. O que pretenderão dizer com isto é que aqueles que apresentam um melhor desempenho nos testes de inteligência poderão ser mais espertos em parte porque alguns aspectos fundamentais do cérebro se processam mais rápidamente. O principal problema relativamente a esta ideia global é o facto de os nossos eminentes técnicos não conseguirem entender-se quanto ao facto da medição dessa velocidade mental. Pode-se concluir que a inteligência está relacionada com muitos factores que implicam velocidade de processamento da informação, mas que os cientistas têm dificuldade em conceptualizar "velocidade mental" de um modo uniforme. Penso que é provável que esta situação venha a alterar-se muito rápidamente com os novos métodos usados para obter imagens do cérebro.
Mas não se pense que a inteligência é uma questão fácil de referenciar no panorama do conhecimento do ser humano. Não. O facto de cada vez mais a ciência se entregar a tarefas de reconhecimento do cérebro como um dos mais complexos e entusiasmantes objectos passiveis de estudar a inteligência humana no seu todo, levamos a acreditar que o amanhã nos dará resposta cada vez mais positivas do desenvolvimento de uma inteligência apenas comparável à das máquinas... mas estas que não abusem, pois sempre terão o Homem como seu autor... e nenhuma máquina jamais será mais perfeita que o Homem, por muito que o homem tente.

A DEFENIÇÃO DO AMOR ...

O amor não se pode definir; e talvez que esta seja a sua melhor definição. Sendo em nós limitado o modo de explicar, é infinito o modo de sentir; por isso nem tudo o que se sabe sentir, se sabe dizer: o gosto, e a dor, não se podem reduzir a palavras. O amor não só tem ocupado, e há-de ocupar o coração dos homens, mas também os seus discursos; porém por mais que a imaginação se esforce, tudo o que produzir a respeito do amor, são átomos. Os que amam não têm livre o espírito para dizerem o que sentem; e sempre acham que o que sentem é mais do que o que dizem; o mesmo amor entorpece a ideia e lhes serve de embaraço: os que não amam, mal podem discorrer sobre uma impressão, que ignoram; os que amaram são como a cinza fria, donde só se reconhece o efeito da chama, e não a sua natureza; ou também como o cometa, que depois de girar a esfera, sem deixar vestígio algum, desaparece.

30/09/07

SINTRA ...

LENDA DO PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA

No Palácio Nacional de Sintra existe uma sala cujo o tecto esta pintado com diversos desenhos de pegas.
Diz-se que o rei e a rainha que lá viviam nessa época fizeram casar mais de um cento de mulheres, entrando na conta as que ele próprio casou também, seguindo tão bons exemplos. Não havia uma ligação ilícita, nem um adultério conhecido. A corte era uma escola. D. Filipa, pregando ao peito o seu véu de esposa casta, com os olhos levantados ao céu, não perdoava. Terrível, na sua mansidão, trazia o marido sobre espinhos.
Certo dia, segundo reza a lenda, em Sintra, o rei esqueceu-se, e furtivamente pregava um beijo na face de uma das aias, quando apareceu logo, acusadora e grave, sem uma palavra, mas com um ar medonho, a rainha, casta e loura.
D. João, enfiado, titubeando, disse-lhe uma tolice: "Foi por bem!!!". A rainha saiu solenemente. Eram ciúmes? Não, ciúmes só sente quem está apaixonado, e não era o caso. Apenas sentia o seu orgulho ferido.
Rapidamente a notícia se espalhou pelo palácio, e toda a criadagem andava com a frase "Foi por bem" na boca.
Aborrecido com a situação, o rei decidiu tomar uma iniciativa: mandou construir uma sala para a criadagem. Todos ficaram radiantes e contando os dias que faltavam para a sala estar pronta.
Finalmente chegou o grande dia. A sala estava pronta. Qual não foi o espanto de todos ao verem que o tecto de tal sala estava todo pintado com pegas, que tinham escrito no bico "Pour Bien". (traduza-se por bem).
Esse palácio nacional é rodeado de jardins, um deles é o jardim da Lindaria.
Reza a lenda que esse jardim era o local onde as mouras vinham, ao sair do banho, respirar a frescura do ar e o perfume embalsamado das flores. Uma dessas mouras enfeitiçou-se de amores por um cristão que ali escondido as observava. Seu marido, ao descobrir, matou-a. E dizem que ainda hoje, todas as noites a moura volta ao jardim em busca do cristão por quem se apaixonou.

AMOR....

Se a luz é o primeiro amor da vida, não será o amor a luz da vida? O amor é a única paixão que não admite nem passado nem futuro. Poetas são todos aqueles que amam e sentem as grandes verdades e as dizem, e a verdade das verdades é o amor.Afecto e reciprocidade são particularidades que vivem no coração de cada um. Mais importante que a forma de expressar os sentimentos bons, é a grandeza que existe num acto de amor. E neste acto, seja ele qual for, certamente sempre existirão as três coisas mais importantes: RESPEITO, CONFIANÇA E ADMIRAÇÃO.

A IMPORTÂNCIA DA FAMILIA ...

O desenvolvimento de uma criança tem lugar em contexto específicos. A família é o primeiro e o mais importante para o seu crescimento fisico e psicológico.As familias são idealmente adequadas para a educação das crianças: são grupos restritos e íntimos que facilitam a aquisição de regras de comportamento consistentes. Por isso a familia é a unidade básica dentro da qual a criança é apresentada à vida social.
Tradicionalmente, a familia era considerada por um casal (casado) e os seus filhos, cabendo ao pai a função de ganhar o pão e à mãe a de zeladora doméstica e educadora dos filhos.
Tudo isto mudou, os divórcios, os pais solteiros, as mães empregadas, os papéis invertidos entre o pai e a mãe, as famílias misturadas, são os sinais de que muitas anteriores convicções têm sido abandonadas, dado que a família não é para sempre imutável.
Todas estas implicações são motivo de preocupação. Todavia, num contexto geral, as crianças criadas numa família não tradicional, a maioria, tem mostrado personalidades eficazes e bem vincadas.
Na realidade conjugal, o desenvolvimento da criança é uma das partes mais importantes e eficazes.

18/09/07

MUITAS VEZES ME PERGUNTO...


... SERÁ QUE SONHAMOS A PRETO
E BRANCO... OU A CORES?

A evidência laboratorial actual sugere vivamente que sonhamos... a cores! A que se deve, então, o erro de percepção comum segundo o qual sonhamos a preto e branco? A resposta é clara - por causa da fraca capacidade de recordação. A memória dos sonhosé uma função não só da activação cerebral durante o sono mas também em vigília, que determina se os sonhos vão ser lembrados, quão claramentevão ser lembrados, e se serão lembrados em toda a sua extensão. Em todos os relatos extensos e detalhados encontramos descriçõs coloridas em abundância. Sonhamos a cores. Nos milhares de relatórios relativos a sonhos existentes, não existe uma única ocorrência de um sonho bem recordado a preto e branco, como seria esperado se essa fosse, normalmente, a forma de sonhar.
Também me interrogo, por vezes, se os sonhos podem prevêr o futuro. Desde tempos imemoriais, a misteriosa natureza dos sonhos, que agora sabemos ser maioritáriamente determinada pelas suas qualidades formais, levou as pessoas a acreditar que os sonhos seriam mensagens do outro mundo. No longinquo tempos dos Faraós, eram designados como sinais dos Deuses, tal como na antiga Babilónia e mesmo em Israel. David, ainda jovem pastor, foi chamado pelo Rei Saúl, para decifrar as mensagens contidas nos seus sonhos. Os sonhos têm sido, assim, encarados como comunicações proféticas que, quando devidamente descodificados, permitem prever o futuro. Não há qualquer evidência científica a favor desta teoria... e há muitas em seu desabono. Quando alguém está preocupado com um acontecimento traumático, como a ameaça de perda de alguém que nos é querido, é certo que irá sonhar mais frequentemente com este esse querido do que seria normal. Sabe-se, através de experiências com sonhos lúcidos, que é possível influenciar simplesmente, o conteúdo de um sonho, guardado em mente logo que se adormece. Desta forma, sonhar com um entre querido quando este está em perigo, não se torna de forma alguma impossível.
Os sonhos... é um mundo tão misterioso, tão insondável, tão capaz de causar perplexidade que me leva a ser moderadamente cauteloso na sua análise... talvez porque seja impossível compreender o incompreensível... e os sonhos não são outra coisa senão isso.
Talvez a razão da facilidade com que sonhamos seja um motivo de reflexão: Porque sonhamos? Qual a verdade contida naquilo que sonhamos? Os sonhos côr de rosa são uma realidade? E sonhar acordado?
Encontrem-se as respostas... e bons sonhos, tá?
Eu vou sonhar contigo, acredita! Porque o sonhar contigo faz-me feliz! ...e é tão bom!!!...

12/09/07

A TUA AUSÊNCIA...


Hoje senti demais a tua ausência...
Nada me disseste!
E foi nessa carência
que olhei o azul-celeste
A ver se te encontrava.
Não sei onde é que estavas;
Nem brisa nem nuvens te trouxeram...
E o meu olhar quedou-se baço,absorto,
Pelo espaço,
Envolvendo-se nos beijos
Que entre nós aconteceram.

11/09/07

Para atravessar contigo o deserto do mundo...


Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei


Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso


Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo


Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento
Sophia de Mello Breyner Andresen

08/09/07

ATEISMO, RELIGIÃO, AGNOSTICISMO... O QUÊ?




O Cristianismo tem uma vasta reserva de recursos para moldar a vida e a morte. Tal como a maioria das religiões, é mais amplo e flexível do que um sistema filosófico, e lida não só com os conceitos abstractos, mas com histórias vividas, imagens apelativas, simbolos sonantes e rituais que dão sentido à vida. O seu apelo é dirigido não só ao coração e aos sentidos, como também à mente, e oferece uma gama de chamamentos e provocações para orientar e presidir às vidas dos indivíduos e das sociedades. Existem, contudo, limites para aquilo que pode ser considerado cristão, pois ao abrir algumas oportunidades para a vida e para o pensamento, outras acabam por ser excluídas.
Sabemos que o Cristianismo se constrói à volta de uma pessoa, Jesus Cristo e certamente que se esperará que vá descrever uma variedade de formas de como ele foi interpretado e o papel crucial que essas interpretações têm na definição dos limites do pensamento Cristão. A isso irei tentar dar respostas, mas não se pense que será fácil não cometer algumas imprecisões, porque para se compreender verdadeiramente o pensamento de Cristo, devemos deixar para trás tudo o que as diversas correntes vão fazendo chegar aos nossos cérebros, com ideias provindas de uma espécie de ateísmo científico, que só depois de dissecadas ao pormenor demonstram que nada mais pretendem que lançar a confusão sobre a profundidade doutrinária dos Evangelhos de Jesus Cristo, escritos pelos seus "biógrafos" mais conhecidos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
O Cristianismo tem objectivos na apresentação dos signos, as histórias, os símbolos ou os rituais que servem de elementos constitutivos da religião, indiciando os primeiros sinais do seu desabrochar ao longo de 2.000 de história cristã. Emerge como uma religião originada na exploração da energia espiritual. Essa energia - congregada, focalizada e canalizada por Jesus Cristo - permitiu aos seus seguidores pensar, sentir e desejar de novas formas. Nos primeiros séculos de história Cristã, deu origem a uma vasta gama de diferentes grupos espirituais, ideias e práticas - a muitos "Cristianismos" diferentes. Estes constituem um espectro e esse espectro define a amplitude da subsuquente possibilidade Cristã. De um lado desse espectro encontramos formas de Cristianismo definidas pela reverência a um poder superior. Elas centram-se num Deus que transcende infinitamente o mundo e os seres humanos e que reina sobre eles. Este Cristianismo entende a vida virtuosa - a vida santa - como um abdicar dos pensamentos, escolhas e desejos próprios (pecaminosos), mas para se viver de acordo com a vida superior que Deus requer. No outro extremo do espectro, encontramos algo diferente: formas de Cristianismo que colocam menos ênfase no domínio de Deus sob os seres humanos e maior ênfase no divino que existe no humano.
Em vez de venerarem um Deus que se mantém acima da experiência humana, concentram-se na possibilidade do divino se materializar na existência humana. Como tal, dão importância não ao poder vindo de cima, mas ao poder inferior; não ao poder vindo de fora, mas ao poder vindo de dentro. As interpretações de Jesus diferem da mesma forma: para um Cristianismo do poder superior, ele é um ser transcendente que requer obediência; ao passo que para um Cristianismo do poder interior, ele é um ser espiritual que pode inspirar, espiritualizar e divinizar a vida humana.
O Deus que se mantém acima da experiência humana, é o mesmo "Deus desconhecido" que S. Paulo viu num altar de Atenas (Act. 27:23). Esta passagem de S. Paulo sugeriu a Huxley o emprego da palavra "Agnosticismo", como oposto ao "Gnosticismo", que era um método de especulação, vago e teosófico muito generalizado na primitiva Igreja Cristã. O Agnosticismo limita o nosso conhecimento às manifestações e transformações da matéria e da energia, rejeitando toso o conhecimento da existência espiritual. Aceita as conclusões da ciência e a experiência sensorial, mas recusa, como conjectura desprovida de fundamento, toda a asserção referente ao não visível. O Agnóstico não gosta de ser confundido com os Ateus ou com os adeptos do materialismo filosófico, até porque estas teorias recusam as atitudes puramente nescientes no que respeita à existência espiritual.
O não pretenderem misturar-se com os Ateus, porque estes são opositores a qualquer doutrina teológica dominante, tem uma razão de ser implícita no facto de o Agnóstico não rejeitar as doutrinas teológicas como norma, mas antes pretenderem ser "convencidos" de que determinada corrente religiosa é veículada por práticas doutrinais legadas de fontes credíveis. É aqui que o Cristianismo se agarra para fazer valar a sua implantação espiritual no seio dos Povos ao longo dos Séculos: - O Cristianismo nasce de um ser históricamente presente no meio dos homens, como foi Jesus Cristo, que nasceu, cresceu, viveu e morreu, sem qualquer espécie de dúvidas a subsistirem ao longo dos tempos. Se "Ressuscitou dos mortos, conforme as Escrituras"... aí já é uma situação diferente, pois para o Ateu não há Deus nem Cristo, não se justificando, por consequência, o Cristianismo; para o Agnóstico, não põe em causa Jesus Cristo, mas as dúvidas sobre a existência de Deus levam a que tenham uma certa moderação no reconhecimento de um Cristo para além da morte, pois aí estariam a reconhecer a Omnipotência de Deus, a Sua existência sem dúvidas possíveis... e isso vai contra alguns conceitos que defendem... mesmo aceitando as "Verdades Reveladas" como aquilo que são: VERDADES!
Falar do Cristianismo não é tarefa fácil, mas torna-se um desafio aliciante, especialmente quando se exige uma busca criteriosa que nos poderá levar até ao conhecimento de Deus de uma forma que nos irá colocar mais próximos d'Ele, essência e espírito deste trabalho.


(Continua)

01/09/07

APRENDER A FALAR EM FAMILIA .....


Às vezes queixamo-nos de que as famílias não se falam. Não é que o pai e a mamã, os pais e os filhos, os irmãos não falem entre si. O que se passa é que parece que não há tempo para se sentarem e discutirem, com calma, os temas que interessam a todos.
É necessário, hoje como sempre, aprender a difícil arte do diálogo. A primeira lição é fácil de compreender, mas difícil de praticar: para poder começar um verdadeiro diálogo faz falta abrir um bom espaço no próprio tempo para, simplesmente, ficar a ouvir. Sim: escutar é a primeira condição para poder começar um diálogo, pois permite-nos aceder à intimidade, aos interesses, às dores e cansaços do outro. Ao mesmo tempo, dispor o nosso coração para o acolher. Dialogar não é sempre dar. Muitas vezes, possivelmente a maioria, será receber, aceitar, talvez aguentar, mas tudo com um carinho especial: alguém abre o seu coração, a sua vida, as suas angústias e as suas esperanças. Interessa-me o que diz porque me interessa o que é, o que sonha, o que ama.
Encontrar tempo para ouvir significa deixar de lado outras coisas que nos interessam muito, mas que não são tão importantes. Muitas vezes queixamo-nos da falta de tempo. E, entretanto, poucos homens e poucas culturas gozaram e gozam do tempo livre que o mundo moderno pôs à disposição de muitos (embora, infelizmente, não de todos). O que se passa é que esse tempo livre ficou cheio de mil coisas que nos impacientam, nos curvam, nos esmagam. Convém, de vez em quando, renunciar, deixar, apagar, deter o frenesim habitual. Sentar-se com a esposa ou o marido, chamar os filhos (que também vivem freneticamente entre o desporto, os estudos, os amigos e a televisão, se é que não têm também o vício dos “videojogos”) e criar um clima para a escuta. O que se deixa de lado será sempre menos importante do que o amor entre o casal e o amor entre pais e filhos. Mesmo que se trate de não ver, nalgum dia, um jogo da minha equipa favorita...
Se o tempo é uma condição elementar para que se dê um diálogo na família, a segunda condição resulta igualmente básica, mas um pouco mais difícil. Conversar significa que há alguém que me diz algo, ou que falo com alguém que me escuta. “Elementar, descobriu a América...!” poderá alguém dizer. Mas não é tão fácil ter “algo que dizer”, achar isso novo, interessante, humano, enriquecedor, que nos leve a ter uma vontade enorme de falar, de gritar, de comunicar o que descobrimos ou outro me ensinou.
Muitos silêncios em família nascem da triste realidade do “não sei o que dizer aos meus”. Isto pode ter duas causas: ou os meus não se interessam por nada de mim (e então já não são tão “meus”); ou eu penso que sou tão pobre humanamente que não posso dizer nada novo.
Basta abrir um pouco os olhos perante o mistério da vida para descobrir que há muito, muitíssimo que dizer. Hoje será o marido e pai que conta uma aventura no seu trabalho, e como descobriu que um amigo, tido por todos como trapaceiro, mostrou ter uma honestidade exemplar. Amanhã será a esposa e mãe que também terá descoberto algo no trabalho ou nas tarefas domésticas, ou que terá ouvido um programa interessante na rádio. Não são poucas as famílias nas quais os pais contam aos filhos um filme que acabam de ver, ou uma viagem interessante que fizeram quando eram jovens, ou a história do avô ou da avó, esses velhos que também têm muito que dizer no mundo familiar. E os pequenos, e os não tão pequenos, poderão também enriquecer os outros com as aventuras da escola, ou um acidente no jogo, ou o encontro pela rua com um misterioso senhor de barbas largas que anda todos os dias com um carrinho ruidoso por entre as pombas da praça maior...
Cada homem e cada mulher têm a sua “pequena história” e a sua “pequena ciência”, encerram um livro de experiências e de conselhos que podem servir para todos. Também os jovens podem deixar perplexos os seus pais quando expõem reflexões que dão muito que pensar pelo radicalismo e o desejo de justiça que são próprios de quem começa a aparecer no mundo dos adultos (muitas vezes já acomodados nas nossas preguiças ou covardias). Mas nem por isso deixarão esses mesmos jovens de sentir a necessidade de uma palavra de conselho na hora de escolher uma carreira, de optar por um trabalho, de começar a sair com um rapaz ou uma rapariga que possivelmente amanhã poderá ser o seu marido ou a sua esposa para sempre...
Aprender a dialogar em família é algo acessível a todos. Basta apagar, de vez em quando, o interruptor geral da electricidade da casa e reunir a “toda a tribo” no quarto maior para, simplesmente, ouvir e falar. Assim se economizará algo na conta de luz. Mas, sobretudo, se ganhará muito na conta do amor familiar. E esse não tem preço no mercado.

31/08/07

CEREBRAL ?

Porque são as pessoas mais inteligentes umas que as outras?

Quando se afirma que algumas pessoas têm uma inteligência psicométrica superior a outras queremos dizer que há pessoas que claramente obtêm consistentemente mais respostas correctas, mais rápidamente, num conjunto de perguntas de um teste mental.. Descrevemos atrás os padrões através dos quais se dispõem estes resultados de testes. Coloque-se a seguinte questão: - Por que razão algumas pessoas têm melhor desempenho nas perguntas dos testes de inteligência do que outras? De facto, trata-se de uma questão bem mais específica: - O que se passa no cérebro humano que faz com que algumas pessoas sejam melhores nos testes de inteligência psicométrica do que outras? Temos efectivamente de estar preparados para algumas dificuldades nesta área. Vamos tentar questionar se há aspectos mensuráveis do cérebro e das suas funções que diferem entre as pessoas e que se relacionam igualmente com as diferenças na inteligência psicométrica.
Desde a antiguidade que esta questão tem despertado interesse nos pensadores da condição humana. Antes das neurociências dos tempos modernos, as conjecturas sobre as razões que explicavam a maior eficiência de um cérebro em relação a outro eram incipientes e seguiam as tendências da época. As ideias sobre os cérebros mais capazes, durante mais de 1.500 anos, eram orientadas pelos físicos ou os filósofos gregos e romanos, que entendiam que o corpo bem proporcionado tinha que ter a quantidade certa dos quatro humores: SANGUE, FLEUMA E BILIS PRETA E AMARELA.
Uma das coisas importantes a salientar desde já neste escrito... e que o nosso conhecimento sobre o funcionamento do cérebro é bastante incompleto.
Mas... tenho a certeza de que muito mais terei a dizer.
Como dizem os Brasileiros: ME AGUARDEM, GENTE!