01/04/11

ABORTO... PORQUÊ?

Quando vemos uma MÃE com um filho ao colo ou pela mão, mil e uma interrogações nos assaltam o pensamento... e não raro perguntamos PORQUÊ ainda há mulheres que não conseguem sensibilizar-se perante o facto de que SÓ A MULHER TEM A SUPREMA GRAÇA DE GERAR DENTRO DE SI UM SER HUMANO, participando de forma activa na OBRA DA CRIAÇÃO, cumprindo o mandato Divino "CRESCEI E MULTIPLICAI-VOS!" - (Gen 1 - 28).

No ano passado - 2010 - foram 18.911 as mulheres que pediram a interrupção da gravidez, em Portugal, com Lisboa a erguer bem alto a bandeira do 1º. lugar nas interrupções, parece que muito orgulhosa pelo feito. Mas o número de abortos é de 19.436, porque os abortos em clínicas particulares também está inventariado. A maior parte dos abortos foram feitos por mulheres entre os 20 e os 34 anos, sendo 401 feitos por raparigas com menos de 15 anos e 2.214 com idades entre os 15 e 19 anos.

Curioso é o Estado ter legislado no sentido de a interrupção da gravidez ser feita a expensas do mesmo Estado, logo pago pelo Contribuinte, tal como é gratuita a consulta de planeamento e os contraceptivos a utilizar... mas todas as doenças que do antecedente estavam abrangidas pela gratuitidade, especialmente as chamadas "doenças crónicas", que tinham 100% de comparticipação mas agora são pagas como qualquer outra.

Depois a mulher que aborta dá-se ao luxo de fazer os abortos que quer sem que lhe sejam pedidas contas para o facto, havendo muitas que já vão no 3º. e 4º. aborto... de borla, como convém! É escandaloso, mas é o País que temos e nada se pode fazer contra tamanha desfaçatez. A Direcção Geral de Saúde identifica mulheres que já vão no... 10º. aborto!!!

Apesar de haver uma organização de Planeamento Familiar que afirma terem acontecido as repetições dos abortos de uma forma clandestina, não havendo técnicos a encaminhar as mulheres para as unidades de planeamento familiar, quem toma conta desta "bagunça"?

Muitas mulheres não usam contraceptivo, repetindo os abortos, ninguém saberá dizer porque motivo. Que o Estado faça as consultas de planeamento e os contraceptivos gratuitamente, ainda vá lá, até porque já vem de há muitos anos a esta parte. Que não haja taxas moderadoras e possam fazer o aborto livremente quando o desejarem... desculpem lá o mau jeito, mas não concordo!

A mulher é dona e senhora do seu corpo, concorda-se sem rebuço. Mas sendo dona e senhora do seu corpo, deve agir conscientemente e não fazer aborto apenas porque não está para aturar os filhos que Deus lhe entenda mandar. Se é casada, deve ao marido uma satisfação para o que pretende fazer e não abortar porque não quer estragar as linhas do corpo com a gravidez. Sendo solteira e engravidando, terá de haver consenso entre a mulher e o "possível" pai do ente que foi gerado.

Não será ilógico que as "profissionais do sexo" procurem não engravidar, mas como "profissionais" estão muito mais "obrigadas" a proteger-se de uma gravidez indesejada. Se engravidam será porque o querem

Quanto às jovens... aqui é o busílis da questão! Nunca como agora se notou até que ponto a instituição familia perdeu acuidade, pois a "liberdade" é palavra vã quando se não percebe que não é sinónimo de estupidez... mesmo que muitas vezes o pareça, especialmente se os pais se demitem de educar os seus filhos de forma a que venham a ser pessoas conscientes das barreiras que se interpõe entre eles e a insensatez. O mercado empresarial, a carreira profissional e a procura de uma forma de ser uma pessoa independente tornou-se a aspiração da mulher, pelo que se demitiram de tudo o que respeite aos filhos. Se os têm, ou o marido toma conta deles ou então o colégio está a esperar por eles, sendo as primeiras vítimas do labor da progenitora. Se não têm... é fácil: NÃO VÃO NASCER E CASO ARRUMADO!

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