
No ano passado - 2010 - foram 18.911 as mulheres que pediram a interrupção da gravidez, em Portugal, com Lisboa a erguer bem alto a bandeira do 1º. lugar nas interrupções, parece que muito orgulhosa pelo feito. Mas o número de abortos é de 19.436, porque os abortos em clínicas particulares também está inventariado. A maior parte dos abortos foram feitos por mulheres entre os 20 e os 34 anos, sendo 401 feitos por raparigas com menos de 15 anos e 2.214 com idades entre os 15 e 19 anos.
Curioso é o Estado ter legislado no sentido de a interrupção da gravidez ser feita a expensas do mesmo Estado, logo pago pelo Contribuinte, tal como é gratuita a consulta de planeamento e os contraceptivos a utilizar... mas todas as doenças que do antecedente estavam abrangidas pela gratuitidade, especialmente as chamadas "doenças crónicas", que tinham 100% de comparticipação mas agora são pagas como qualquer outra.
Depois a mulher que aborta dá-se ao luxo de fazer os abortos que quer sem que lhe sejam pedidas contas para o facto, havendo muitas que já vão no 3º. e 4º. aborto... de borla, como convém! É escandaloso, mas é o País que temos e nada se pode fazer contra tamanha desfaçatez. A Direcção Geral de Saúde identifica mulheres que já vão no... 10º. aborto!!!

Muitas mulheres não usam contraceptivo, repetindo os abortos, ninguém saberá dizer porque motivo. Que o Estado faça as consultas de planeamento e os contraceptivos gratuitamente, ainda vá lá, até porque já vem de há muitos anos a esta parte. Que não haja taxas moderadoras e possam fazer o aborto livremente quando o desejarem... desculpem lá o mau jeito, mas não concordo!
A mulher é dona e senhora do seu corpo, concorda-se sem rebuço. Mas sendo dona e senhora do seu corpo, deve agir conscientemente e não fazer aborto apenas porque não está para aturar os filhos que Deus lhe entenda mandar. Se é casada, deve ao marido uma satisfação para o que pretende fazer e não abortar porque não quer estragar as linhas do corpo com a gravidez. Sendo solteira e engravidando, terá de haver consenso entre a mulher e o "possível" pai do ente que foi gerado.
Não será ilógico que as "profissionais do sexo" procurem não engravidar, mas como "profissionais" estão muito mais "obrigadas" a proteger-se de uma gravidez indesejada. Se engravidam será porque o querem
Quanto às jovens... aqui é o busílis da questão! Nunca como agora se notou até que ponto a instituição familia perdeu acuidade, pois a "liberdade" é palavra vã quando se não percebe que não é sinónimo de estupidez... mesmo que muitas vezes o pareça, especialmente se os pais se demitem de educar os seus filhos de forma a que venham a ser pessoas conscientes das barreiras que se interpõe entre eles e a insensatez. O mercado empresarial, a carreira profissional e a procura de uma forma de ser uma pessoa independente tornou-se a aspiração da mulher, pelo que se demitiram de tudo o que respeite aos filhos. Se os têm, ou o marido toma conta deles ou então o colégio está a esperar por eles, sendo as primeiras vítimas do labor da progenitora. Se não têm... é fácil: NÃO VÃO NASCER E CASO ARRUMADO!
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