Ainda não se desvaneceu a pergunta em que numa anterior mensagem se inquiria sobre felicidade. Sabemos que o Homem busca esse desiderato desde toda a sua existência, mas é o próprio homem que vai afastando algumas possibilidades capazes de nos darem a resposta almejada.
Segundo Roberto Shinyashiki, "Felicidade não é aquilo que acontece na nossa vida, mas o modo como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar as suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas".
Será que alguma vez o Homem encontrará resposta?
Segundo afirma o famoso psicólogo israelita Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, nos EUA, num estudo feito nos últimos anos sobre o modo de viver dos americanos, "passamos a julgar nossa felicidade não pela situação actual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro". Há cinquenta anos atrás, era sonho das famílias de classe média poderem ter uma casa própria, possuirem um carro e poderem mandar um filho fazer a sua formatura universitária. Poderá dizer-se que o sonho americano é uma realidade insufismável... mas ainda assim o povo não se considera feliz.
Já o filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.
Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, define felicidade como uma sensação de bem-estar : “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”.
Nas suas pesquisas e livros sobre este tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.
Estar feliz ou triste é um vai-e-vem. Apesar de poderem ser difíceis, os processos de infelicidade funcionam também como um momento para se poder amadurecer, pensar e repensar as atitudes e os projectos.
Estar feliz ou triste é um vai-e-vem. Apesar de poderem ser difíceis, os processos de infelicidade funcionam também como um momento para se poder amadurecer, pensar e repensar as atitudes e os projectos.
Ao ouvirmos e acolhermos tudo o que surge em nós, como a tristeza, a alegria, as coisas boas ou más, bonitas ou feias, sem preconceitos, sem bloqueios e sem nos opormos a elas, descobriremos o contacto com o nosso espaço interior e com a nossa essência. E isso deve ser um assomo de felicidade... seja lá ela o que seja!
porque este meu poema é mesmo um dos meus favoritos eu deixo com um beijo para ti e para o teu marido.. e mesmo sem vos conhecer...sinto que conheço e gosto muito de vós...
ResponderEliminarVELHO
Ser velho
E ser sábio...
Será bom ser sábio?
Será bom ser velho?
Eu preferia...
Não ser sábio
E não ser velho...
Queria ficar...
Não queria ir...
Mas vou...
E vou ficar velho...
E vou-me embora...
Só não saberei...
Se realmente...
Chegarei a ser sábio...
LILI LARANJO