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Nesta terra Portuguesa
Uma frase nos consola
Ouvir dizer : "Concerteza...
Não é de cá... Veio d'Angola "!
Na Rádio e Televisão
Muita gente fez escola
E lá vem a... distinção:
"Não é de cá... veio d'Angola"!
O merceeiro da esquina
Todo o dia dá à sola
Sabe atender gente fina
"Não é de cá... veio d'Angola"!
E até na construção
Mole imensa..."verga a mola"
Vê-se logo... Pois então:
"Não é de cá... Veio d'Angola"!
Aquela moça escurinha
Que seu "mataco" rebola
Com a canastra da sardinha
"Não é de cá... Veio d'Angola"!
E àquele puto reguila
Que na rua joga à bola
Ouço gritar à má fila:
"Não é de cá... Veio d'Angola"!
Muita gente ...Lusitana
Por esse mundo se esfola
Ganhando... proveito e fama
"Não é de cá... veio d'Angola"
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Um poema de
Joaquim de Lisboa
Um poema de
Joaquim de Lisboa
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