Quando se afirma que algumas pessoas têm uma inteligência psicométrica superior a outras queremos dizer que há pessoas que claramente obtêm consistentemente mais respostas correctas, mais rápidamente, num conjunto de perguntas de um teste mental.. Descrevemos atrás os padrões através dos quais se dispõem estes resultados de testes. Coloque-se a seguinte questão: - Por que razão algumas pessoas têm melhor desempenho nas perguntas dos testes de inteligência do que outras? De facto, trata-se de uma questão bem mais específica: - O que se passa no cérebro humano que faz com que algumas pessoas sejam melhores nos testes de inteligência psicométrica do que outras? Temos efectivamente de estar preparados para algumas dificuldades nesta área. Vamos tentar questionar se há aspectos mensuráveis do cérebro e das suas funções que diferem entre as pessoas e que se relacionam igualmente com as diferenças na inteligência psicométrica.
Desde a antiguidade que esta questão tem despertado interesse nos pensadores da condição humana. Antes das neurociências dos tempos modernos, as conjecturas sobre as razões que explicavam a maior eficiência de um cérebro em relação a outro eram incipientes e seguiam as tendências da época. As ideias sobre os cérebros mais capazes, durante mais de 1.500 anos, eram orientadas pelos físicos ou os filósofos gregos e romanos, que entendiam que o corpo bem proporcionado tinha que ter a quantidade certa dos quatro humores: SANGUE, FLEUMA E BILIS PRETA E AMARELA.
Uma das coisas importantes a salientar desde já neste escrito... e que o nosso conhecimento sobre o funcionamento do cérebro é bastante incompleto.
Mas... tenho a certeza de que muito mais terei a dizer.
Como dizem os Brasileiros: ME AGUARDEM, GENTE!