Envelheço quando o que é novo me assusta, e a minha mente insiste em não aceitar.
Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?
No dia-a-dia da vida, uma palavra, um gesto, um desejo que se pretende expressar... com tudo para todos...
---O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
---Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude. Todavia, boa parte de nós não age com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
--De uma maneira geral, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa acção nos torna infeliz.
----Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.
---Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal,não pensamos no depois, mas o depois é fatal. Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimentos, devemos pensar nas consequências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.
---Perguntemo-nos: e depois? Como será depois? Lembremos da
gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que daí poderão advir.
---Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois.
---Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?
---Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela
facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?
---Quando recebemos o convite muitas vezes de publicidade enganosa para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objecto?
---No campo da moral não é diferente.
---Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois ? Quais serão as consequências desse acto que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros?
--- A velhice chega… e depois? Será que conseguimos olhar nos olhos dos nossos filhos e netos sem pensar naquilo que fizemos muitas vezes sem questionarmos o depois ?
---Desta forma, antes de tomar qualquer atitude, perguntemos a nós mesmos:
--- ... E depois?
--- Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para nos arrependermos.