29/11/13

UMA QUESTÃO DE FÉ...

 
 
 Em Portugal perdeu-se a FÉ, ou então qualquer coisa nas relações entre o Céu e a Terra estará deligado, algum fio condutor estará fora do sítio e não há nenhum 'electricista', que perceba de altas ou baixas tensões, que consiga trazer a luz a este País que, por causas mais que conhecidas, continua à espera de uma luzinha ao fundo do túnel capaz de lhes iluminar a democracia.
Os Correios de Portugal, talvez pela dimensão empresarial, sempre foi um petisco apetecido pelo empresariado, seja para enriquecer o património da empresa que ambiciona calhar-lhe em sorte tal diamante, seja para enriquecimento pessoal, como tantos têm desejos que são mais que evidentes.
Depois... os trabalhadores começam a ter medo das consequências de uma privatização, pois as baldas ao trabalho estarão mais condicionadas, deixando os 'carteiros' da nossa praça de ter tempo para exercer o seu 2º. emprego no restaurante do amigo da 'Tropa' ou do conterrâneo, seja a servir às mesas ou atrás do balcão a tirar bicas e a servir bagaços.
É uma chatice... pelo que a melhor maneira é pedir às centrais sindicais uma mãozinha e decretar uma greve - mais uma -, que os Sindicatos ainda têm fundo de maneio para garantir o vencimento perdido pelo dia de trabalho não ganho.
A imagem acima reproduzida não é uma montagem nem fotografia para o fotógrafo imortalizar o seu trabalho, mas sim um dos pontos mais altos na vida de um Militar, como é o beijar a Bandeira Nacional que jurou servir, mesmo com o sacrifício da própria vida!
Não se trata de "folclore para turista ver", mas sim de um sinal inequívoco de que ser Militar não é ser uma pessoa como as demais mas sim alguém que sabe e pode dizer, com propriedade, " ESTA É A DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA...". 

 Estranha-se que alguém, que já foi responsável pelos destinos do País, possa ter a ousadia de falar como o obsoleto doutor Mário Alberto Nobre Soares, que não se convenceu ainda já ter passado o prazo de validade há muito tempo, a não ser por completa senilidade, como parece ser o caso.
Não estou a ver esta pessoa estar no seu perfeito juízo, sabendo que é useiro e vezeiro em deitar da boca para fora expressões como "Ó senhor Guarda... desapareça daqui para fora...";  "Pagar multa? Isso é que era bom! Eu mando para o Governo e eles que paguem..."; "O Governo e o Presidente da república estão à espera de quê? Demitam-se antes que o Povo os corra à paulada!" e outros mimos similares, igualmente demonstrativos da democracia de que tem a alma cheia!
Quem queima a Bandeira em Londres...
 

Está à porta mais um dia 1º. de Dezembro, dia em que se comemora a Restauração de Portugal.
Depois de 40 anos de ocupação do Trono de Portugal pelos castelhanos, D. João IV  foi aclamado Rei , mas teve que sofrer os ataques castelhanos na chamada 'Guerra da Restauração'.
Durante muitos anos este dia era feriado Nacional, mas as coisas viraram-se e valores mais altos se levantaram: FOI EXTINTO O FERIADO DO 1º. DE DEZEMBRO... porque o Governo não gostava dele, vá lá saber-se porquê!
Mas temos de ter fé de que tudo volte a mudar e se volte a ouvir cantar o Hino da Restauração! Acredito que esse dia chegará, nem que seja como o D. Sebastião, num dia de nevoeiro!

01/11/13

NO DIA DO CORPO DE DEUS...

 
 A festividade  do dia de Todos os Santos ( no inglês =Halloween), acontece "quando todos os santos constantes  da Bíblia ( e no Santoral ) se reúnem na Assembleia do Primeiro Salmo de David, conforme a tradição Celta, anglo-inglesa e também portuguesa, uma vez que Portugal chegou a ser solo inglês", celebra-se em honra de todos os Santos e Mártires, "conhecidos ou não". ( Apocalipse 22).
 A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 01 de Novembro, a que se segue o Dia de Fiéis Defuntos, logo no dia 02 de Novembro. 
Na cultura católica a festa inicia-se no dia 31 de outubro de manhã e finda ao entardecer do dia 2 de novembro, segundo tradição.
 A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro Domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa .
Na Igreja Luterana  é celebrado o dia  principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou.
Em Portugal, no dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o Pão-por-Deus de porta em porta.
As crianças quando pedem o Pão-por-Deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos sacos de pano que trazem pendurado no ombro. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo aos afilhados, o Santoro.
Em algumas povoações é tradição chamar-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou 'Dia do Bolinho' e esta tradição já era registada no século XV, tendo  origem no ritual pagão do culto dos mortos, com raízes milenares. Em 1756, 1 ano após o terremoto que destruiu Lisboa, ocorrido em 1º de Novembro de 1755 e em que morreram milhares de pessoas e a população da cidade - na sua maioria pobre - ainda mais pobre ficou, mas  ainda assim se cumpriu a tradição.
Como a data do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso (1 de Novembro), de forma espontânea, no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto, a população aproveitou a tradição para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de manter essa tradição que lembrava os seus mortos.
 
As pessoas, percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas pediam: "Pão por Deus".
Noutras zonas do país, foram surgindo variações quanto à forma e ao nome da comemoração.
Nas décadas de 60 e 70 do séc. XX, a data passou a ser comemorada, mais de forma lúdica, do que pelas razões que criaram a tradição e havia regras básicas, que eram escrupulosamente cumpridas:
         * Só podiam pedir o "Pão-por-Deus", crianças até aos 10 anos de idade (com idades superiores   as pessoas recusavam-se a dar).
         * As crianças só podiam andar na rua a pedir o "Pão-por-Deus" até ao meio-dia (depois do meio-dia, se alguma criança batesse a uma porta, levava um "raspanete", do adulto que abrisse a porta).
A partir deste ano de 2013, por decisão governamental,  foi retirado da lista dos feriados comemorados em Portugal.
Lista do cantochão entoado pelas crianças, a pedir o "Pão-por-Deus":

"Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus."


Ou então:
"Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Qu'estão mortos, enterrados
À porta daquela cruz


Truz! Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Assentada num banquinho
Faz favor de s'alevantar
P´ra vir dar um tostãozinho."


"Ó tia dá bolinhos,
pela alma dos seus santinhos?"

Quando os donos da casa dão alguma coisa:
"Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum santinho."


Quando os donos da casa não dão nada:
"Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto."