30/10/10

NESTE HALLOWEEN 2010...

...QUE NÃO TE FALTE A AMIZADE DOS TEUS AMIGOS... A SUPERAÇÃO DA CRISE NO PAÍS, O DINHEIRO PARA O QUOTIDIANO... O EMPREGO PARA GARANTIA DO TEU EQUILÍBRIO FUTURO... O AMOR QUE MERECES EM ABUNDÂNCIA...

DIZ LÁ QUE ESTES BRUXEDOS NÃO ESTÃO DEMAIS? QUE SE CONCRETIZEM, É ESTE O DESEJO!!!

29/10/10

A VERDADE É...

...que as bruxas têm o seu dia no dia 31 de Outubro e não o podemos ignorar!
"Dicen que non aya brugas... ma que las ay, ay!", ouvia dizer em criança, mas a verdade é que nem sempre ouvi dizer haver um "Dia das Bruxas" ou de "Halloween" a não ser quando comecei a vêr cinema americano, já na adolescência... e aí continuei a não acreditar muito nessas coisas... porque o cinema sempre foi um meio imaginativo de contar algumas histórias de molde a criar a ilusão de se estar a contar uma verdade e não uma coisa do faz de conta.
No cinema via-se que os americanos mascaravam as suas crianças e mandavam que fossem em demanda de "travessuras ou doces", mas isso era a tradição da festa norte americana do Halloween, comemorada a 31 de Outubro... e parece que ninguém saberá o porquê desse dia e não outro.
Na verdade o dia das Bruxas não passa de uma festa de tradição pagã, na sua origem prática, e será esta a data mais importante comemorada pelos adeptos da "igreja satânica". Os bruxos, satanistas e adoradores do demónio preparam-se, durante todo o ano, para a festa, que além de ser considerada por eles como o dia de aniversário de Satanás, é o dia ideal para se fazerem sacrifícios humanos e pactos satânicos.
Num período de 15 dias antes da data do Halloeen e 15 dias após, os seguidores do Diabo sacrificam pessoas, confiados na promessa de que irão alcançar mais poder e prosperidade. Dizem-nos as estatísticas, algumas fornecidaspelo FBI, que nos meses de Agosto, Setembro e Outubro acontecem várias atrocidades e desaparecem crianças um pouco por todo o mundo... mas especialmente nos Estados Unidos.
Os bruxos e adoradores do Diabo não perdem tempo e traçam metas horríveis para combater os cristãos, como por exemplo a destruição de 60 mil famílias por ano. Fora isso, trabalham de forma incansável para que milhares de jovens e crianças sejam envolvidas e prisioneiras das drogas, da violência e da prostituição.
O Pastor de uma Igreja Evangélica afirma, alarmado, que muitas Igrejas estão a participar no Halloween, vestindo a suas crianças de personagens bíblicos, como uma opção, mas estas festas, diz o Pastor, não admitem opções, pois a atitude do crente deverá ser a de combater e não a de consentir a comemoração, porque "a participação no Halloween é uma desonra para Nosso Senhor Jesus Cristo!". O problema é que muitos não acreditam nem mesmo na Palavra de Deus, que é bem clara quando nos afirma: "...as bruxas, os feiticeiros, os gatos negros, as lanternas nas abóboras e outros misticismos malignos são símbolos de tudo aquilo que é abominável a Deus!".
Mas há muito tempo que o Halloween se reduz a uma pequena festa para as crianças e mesmo no passado era apenas uma festa folclórica, que para os americanos não significava nada de bom nem oportuno. Tinha símbolos e práticas que eram tiradas do paganismo, do mal, da morte e do ocultismo.
Na antiguidade, segundo manuscritos históricos, o Halloween era feito pelos Druidas em honra a Samhain, o Senhor dos Mortos, no 1º. dia de Novembro. Eles acreditavam que, na véspera deste dia, Samhain chamava todas as almas malignas (espíritos) que durante os 12 meses passados haviam sido condenadas a habitar em corpos de animais. O Halloween era assim considerado "o caminhar universal de todas as almas e espíritos!".
Os Celtas há mais de 2.000 que festejavam o dia dos mortos no dia 31 de Outubro, celebrando a travessia e a troca de energia com os antepassados.

25/10/10

FALAR/ESCREVER PORTUGUÊS...

Uma das maiores preocupações sentidas, no que respeita ao ensino da língua portuguesa, é a iliteracia que vai alastrando por muitas e variadas razões, mas ainda não se considera impossível de controlar, a fazer fé no exercício que se apresenta, onde há a curiosidade de uma omissão propositada, pelo que convidamos o leitor atento a dar conta dessa falha. Cá vai:
"Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser, omitindo-o, pois rico é o português, fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossivel. Pode-se dizer tudo com completo sentido, como se fosse um simples Ovo de Colombo.
Desde que se tente sem ser inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino modo de dizer em português, o puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos poéticos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis resolvem-se com sinónimos. Observe-se bem: - É certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se com tudo, mesmo tudo. É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E", sem o "I" ou sem o "O" e, conforme o meu exclusivo desejo, escolherei outro discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F"... ou o que quiser escolher.
Podemos, em estilo corrente, repetir sempre um ou outro som, ou mesmo escrever sem verbos.
Com o consurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém, mesmo sem o uso pornóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objecto que foi escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século esquecerem inconscientemente e oprimirem o nosso português, hoje culto e belo, preferindo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos o nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos Povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e condores...
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores! Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um Povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos."
Depois de dar corpo a este texto, que é feito de paciência e argúcia, resta perguntar, sem artifícios, se conseguiu encontrar alguma coisa que lhe tenha chamado a atenção.
Encontrou? Volte e lêr... pense...lembre-se que é um teste ao seu poder de observação e não é para verificar se sabe lêr, porque ao chegar aqui já provou que é paciente e sabe lêr.
Ainda não descobriu?
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Então... aqui vai: O TEXTO ENTRE ASPAS, que acabou de lêr, OMITE A LETRA "a"

03/10/10

UM INSULTO REPUBLICANO...

Por iniciativa de Sua Majestade a Rainha Dona Amélia, que foi mulher de el-Rei D. Carlos I, assassinado no trágico dia 01 de Fevereiro de 1908, junto com seu filho, o Príncipe Herdeiro Dom Luis Filipe, foi criado o Museu dos Coches Reaes, como se chamava na época e que foi inaugurado a 23 de Maio de 1905.
Escolheu-se om Picadeiro Real de Belém para a sua instalação, pois este deixara de ser utilizado como tal e era lá que se iam armazenando as principais viaturas da Corte. A Rainha fez então convergir para o local os carros antigos da nobreza afecta à Casa Real, tal como os acessórios a esses carros pertencentes.
Foi um espólio que foi sendo recolhido nas várias cocheiras espalhadas pelo reino, fazendo-se assim uma coleção de 29 viaturas, de fardas de gala, arreios de tiro e acessórios para a cavalaria normalmente utilizados pela Família Real.
Agora que se está a comemorar o centenário da República, não se pode ficar indiferente perante a infâmia, o insulto à memória da excelsa Senhora que foi a última Rainha de Portugal e que até morrer, com 86 anos de idade, afirmou sempre que nunca esqueceu. Quando estava a morrer, disse: - "Quero bem a todos os Portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal (...) sofro tanto. Deus está comigo! Levem-me para Portugal!".
Foi uma Senhora profundamente atingida naquilo que era a sua felicidade como Mulher de carácter, Esposa fiel e dedicada e Mãe extremosa, mas jamais na selicidade de Rainha amante do seu Povo.
O insulto torpe e soez à sua memória cimenta-se no, acto inaugural do novo Museu dos Coches, que será realizado no dia 5 de Outubro de 2010.
Ela, Dona Amélia de Orleans e Bragança, que viu o seu Marido e o Filho primogénito serem assassinados pelos mesmos esbirros que implantaram a República, merecia outro respeito, pois nem sequer está em causa a dictomia MONARQUIA/REPÚBLICA, mas tão só o respeito que se deve a uma Mulher que teve de se exilar, mas, como afirmou em 1938, no momento de embarcar, inicialmente para o Porto: - "Não chorámos, não pedimos e não tivemos medio! Pelo contrário! Se houve um comandante com medo de morrer, não houve duas rainhas com medo de ficar".
É mais um crime de lesa memória que a República pratica, pois as ações ficam com quem as pratica... e este insulto a Dona Amélia mostra bem os valores republicanos que nos norteiam.