Depois de muito se haver porfiado na realização de campanhas para salvar o lince da Malcata, vê-se finalmente uma luz ao fundo do túnel da esperança, que renasce, quanto à salvação destes tão belos felinos que são o Lynce Ibérico!
O lince-ibérico ou Lynx pardinus, também conhecido pelos nomes populares de Cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção, sendo considerado como um dos mamíferos mais ameaçados no mundo.
É dotado de um porte muito maior do que o comum gato doméstico, tem o seu habitat restringido à Peninsula Ibérica, de onde, aliás, deriva a sua designação mais comum.
Existem, na actualidade, cerca de cem linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica, encontrando-se aparentemente extinto no território Português desde já alguns anos, razão porque foi criado um habitat no Algarve, que já recebeu alguns animais vindos de parques em Espanha.
O lince-ibérico somente existe em Portugal e Espanha, estando a sua população confinada a pequenos agregados algo dispersos, como resultado da fragmentação do seu habitat natural, que se deve a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão vir a ser viáveis, a longo termo.
A alimentação do lince é constituída por coelhos, que caça, mas faltando estes, também come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc.
O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como os bosques, os matagais ou os matos densos. Normalmente, utiliza estruturas em mosaico, com biótopos fechados, para abrigo.
O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, que se situa entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, que integram o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.
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