...procuro o outro "eu"
que teima em esconder
tudo o que no peito sinto
e tanto me faz sofrer...
...ainda que suavemente,
porque sinto sem sentir
tudo o que a alma sente
ao chorar ou ao sorrir,
desta forma: SERENAMENTE!
Recuso ser quem não sou,
de uma forma subtil...
...e procuro onde não estou
mais parecendo ser senil...
...e assim, serenamente,
senhor da minha vontade,
vou em busca do meu "eu",
para chegar à verdade!
Ainda que venha a ter
a chave do meu porvir...
...que só será venturoso
enquanto a alma sorrir,
mas não deixo de buscar
o "eu" que anda perdido!
Só então, serenamente,
com a tarefa cumprida,
com afagos e docemente
terá mais sentido a vida!
*
Um poema de
Victor Elias
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