Não sei até que ponto nos é lícito desejar Boas Festas neste Portugal que somos, quando sabemos que a crise nos condiciona a palavra, porque tantos haverá que nem terão um naco de pão para a Ceia de Natal!
Também vivi alguns Natais sem motivos para festejar, mas lembrei sempre as palavras de esperança que me eram suscitadas no desejo de Boas Festas que me era dirigido. Sou do tempo dos Presépios de papel que se distribuíam nas Catequeses ou se compravam na papelaria, bastando ter-se 50 Centavos, 1 Escudo ou 2$50. Depois era a tesoura a recortar, os lápis de cor a pintar os mais baratinhos... e com uma cauza de cartão e um bocado de musgo fazia-se a reprodução daquele dia de Dezembro em que o Menino Deus iria renascer na manjedoura de Belém de Judá!
É assim que desejo aos meus Amigos todas as venturas para este Natal!